1 colher de sobremesa segredos bolonhesa margão (um aparte: gostava mais da mistura anterior da margão)
1 folha de louro
azeite q.b.
4 doses de esparguete integral
água suficiente para cozer o esparguete
sal
queijo tipo parmesão para polvilhar (se gostarem) q.b.
Preparação:
§ Numa picadora colocar a cebola, a cenoura, o talo de aipo e as folhas de manjericão. Picar;
§ Colocar o azeite no tacho e juntar os legumes picados. Refogar até os legumes amolecerem;
§ Adicionar a carne picada e sal. Deixar alourar um pouco. Entretanto na picadora juntar os tomates despelados, sem grainhas e picá-los até ficarem em puré;
§ Juntar os tomates picados à carne e a polpa/molho de tomate. Adicionar também o vinho branco, a água, os óregãos, a folha de louro e os segredos de bolonhesa margão. Envolver com a carne e as misturas dos tomates. Cozinhar um pouco até os sabores se misturarem e rectificar os temperos. Deixar a carne cozinhar até estar apurada;
§ Perto do fim da carne estar pronta, pôr a água para cozer o esparguete a ferver e quando estiver a borbulhar adicionar o esparguete (eu coloco um alho esmagado e um fio de azeite juntamente com o esparguete). Cozinhar conforme instruções do pacote, quanto ao tempo;
§ Na altura de servir, fazer um ninho com o esparguete e colocar por cima a carne. Se gostarem polvilhem com queijo parmesão.
Voltámos ao livrinho e hoje estamos finos... gambas se il vous plaît.A receita está publicada na página 61 e serve ao jantar do 1º dia.
(imagem retirada da net)
Ingredientes:
400 gr gambas/camarão
1 fio de azeite
2 dentes de alho picados
gengibre fresco ralado (do tamanho de um dente de alho grande)
150 gr de cogumelos (eu utilizei frescos e vários tipos/o livro não especificava)
1 colher de sobremesa molho de soja
piripiri seco a gosto (para quem gosta de picante)
sal para rectificar
Preparação:
§ Numa frigideira ou wok, aquecer o azeite. Quando estiver quente, juntar os dentes de alho picados, o gengibre ralado, o molho de soja e o piripiri. Mexer até envolver os sabores e depois juntar os cogumelos;
§ Após a água dos cogumelos desaparecer (deve demorar uns 5 minutos) adicionar as gambas polvilhar com o sal, envolver e tapar a frigideira/wok até as gambas ficarem rosadas. Está pronto a servir!
Cá em casa gostamos muito de arroz de pato. Eu pessoalmente gosto muito tostadinho no forno, mas tenho um filho que não gosta e surgiu então este arroz de pato no tacho.
Ingredientes:
1 pato inteiro com pele (e miúdos de preferência)
1 laranja
1 limão
3 cravinhos da índia
ramo de cheiros (salsa, louro, tomilho)
água
1 cálice de vinho do porto
sal
1 cebola picada
2 dentes de alho picados
fio de azeite
250 gr toucinho/bacon aos cubinhos (prefiro o toucinho bem curado/carne mais escura)
arroz agulha (a quantidade é calculada conforme o nº de pessoas, geralmente são 40/50 gr px em cru)
Preparação:
§ Começar por cozer o pato. Para isso lava-se os citrinos e cortam-se os dois às rodelas. Espetam-se os cravinhos no pato. Coloca-se o vinho do porto e a água até cobrir a ave, o pato, as rodelas da laranja e do limão, o ramo de cheiros e o sal ao lume. Geralmente leva 2 horas a cozer, conforme a envergadura do bicharoco. Eu faço na panela de pressão e assim reduzo significativamente o tempo de cozedura;
§ Após o pato estar cozido, deixa-se arrefecer (cá em casa geralmente cozo o pato à noite para fazer a refeição para o dia seguinte, portanto fica a arrefecer durante a noite), de seguida desfia-se a ave, descartando a pele e os ossos. Coa-se a água da cozedura e reserva-se o pato e a água já coada;
Quero só chamar a atenção que geralmente a água da cozedura do pato é mais do que suficiente para este arroz, portanto à água que sobra costumo guardar para um próximo arroz mais perfumado, para servir por exemplo com uma carne assada. Se acharem que não vão aproveitar esta água nos próximos dias, congelem.
§ Num tacho deita-se o azeite juntamente com a cebola, os dentes de alho e os cubinhos do toucinho. Refoga-se até a cebola ficar transparente e o toucinho ligeiramente crocante;
§ Adiciona-se o pato desfiado e o arroz, mexe-se até envolver no refogado e deixa-se fritar o arroz até ficar translúcido;
§ De seguida adiciona-se a água aromática reservada/coada e deixa-se cozinhar o arroz em lume brando até evaporar (cá por casa fica um arroz molhadinho).
Esta é a minha maneira de fazer o arroz de pato também no forno. No final da etapa do tacho, ponho tudo num tabuleiro de ir ao forno e por cima um chouriço às rodelas e vai ao forno até alourar (muito de preferência).
A história dos últimos 110 anos testemunha como foram necessárias várias décadas para que a mulher adquirisse, em Portugal, um estatuto jurídico de plena igualdade em relação ao homem. Se, na sequência da instauração da República, em 1910, foram dados alguns passos em matéria de casamento e filiação e do direito de acesso à função pública por exemplo, o regime político do Estado Novo (1926-1974), sem prejuízo de um ou outro progresso em comparação com a legislação precedente, foi, de um modo geral, caracterizado por uma regressão nos direitos da mulher.
Na constituição de 1933 com a constituição do chamado Estado Novo, estabelece-se a igualdade dos cidadãos,”salvo à mulher devido às diferenças resultantes da sua natureza e do bem da família”.
Em 1967 foi elaborado um novo Código Civil. Continuava a estabelecer que o marido era o chefe da família e que era ele o detentor do poder de tomar as decisões relativas à vida marital e às crianças. Os maridos (ou pais) tinham o direito de violar a correspondência às suas mulheres (filhas) assim como, de não autorizar a sua saída do país e a imposição da obrigação do serviço doméstico, entre outras pérolas, ressalvados pelo instituto jurídico de "chefe de família". O ordenamento jurídico presumia e defendia a subordinação à norma masculina.
Só com a transição para o regime democrático, desencadeada pela revolução de 1974 e sequente entrada em vigor da Constituição de 1976 é que as mulheres readquiriram direitos de igualdade perante os homens em todos os domínios e ainda assim, foi de forma lenta e gradual.
Desde então a mulher adquiriu o direito alargado ao voto, à participação activa na vida cívica e política, ao divórcio, a tratar dos filhos em situação de divórcio, à independência face ao cônjuge ou pai, a trabalhar em igualdade de oportunidades e salário e a exercer cargos políticos. Adquiriu também o direito a estudar e frequentar o ensino superior e a ter a sua independência económica e poder financeiro, outrora exclusivo do chefe de família (marido ou pai), estatuto só abolido em 1977 com a revisão do Código Civil português.
Em 1997 a Constituição da República é novamente revista. As alterações mais importantes sobre os Direitos das Mulheres são o conceber a promoção da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens como uma das tarefas fundamentais do Estado e a afirmação de que a igual participação política das mulheres e dos homens deve ser consumada.
Mas sabemos que na prática as coisas não se passam bem assim, infelizmente o que está consagrado no quadro juridico-constitucional não se repercute no quotidiano nacional e vivenciado pela mulher portuguesa ainda.
Os anos '90 foram ontem e o final da década de '70 e anos '80 foram anteontem... Dá que pensar. Ainda falta. Essa é que é essa.
A 8 de Março, comemora-se o Dia das Nações Unidas para os Direitos das Mulheres e para a Paz Internacional.
500 gr peixe despinhado e descongelado a gosto (convém ser rijinho)
1 copo de medida bimby amêndoa laminada
2 copos de medida bimby ervilhas
1 lata de leite de coco
sal para rectificar
(alguns dos ingredientes utilizados)
Preparação Bimby:
§ Colocar no copo o óleo de coco e programar 1 min./temp. varoma/vel. 1;
§ Adicionar a cebola, os coentros frescos lavados, os dentes de alho descascados, o gengibre e a casca de limão. Picar 10 seg./vel. 5. Com a ajuda da espátula baixar o que ficou nas paredes do copo;
§ Programar 4.30 min./temp. varoma/vel. 2;
§ No fim do tempo juntar os cominhos moídos, os coentros em pó, o pau de canela partido ao meio, o açafrão e o sal. Programar 4.30 min./temp. 100º/vel. 2;
§ Por último juntar o peixe, as amêndoas laminadas, as ervilhas e o leite de coco. Envolver bem com a espátula e programar 12 min./temp. 100º/colher inversa.
Foi servido com arroz basmati de coentros. Estava uma delícia.